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81 ANOS DE GRAÇAS E
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no Brasil e no mundo
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Canonização: Paulo VI, o primeiro Papa peregrino de
Fátima |
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Mar. 7, 2018 - 11:05
Viagem à Cova da Iria aconteceu a 13 de maio de 1967,
50.º aniversário das aparições.
Lisboa, 07 mar 2018 (Ecclesia) –
O Papa Paulo VI, que vai ser canonizado em 2018, foi o
primeiro pontífice a visitar Portugal, por ocasião do
50.º aniversário das aparições marianas na Cova da Iria.
O futuro santo quis vir pessoalmente a Fátima, como
peregrino, a 13 de maio de 1967, apesar das tensões
diplomáticas por causa da viagem do Papa italiano ao
Congresso Eucarístico a Bombaim, em 1964, já depois de a
Índia ter anexado Goa, Damão e Diu.
Paulo VI decidiu que o avião que o transportava desde
Roma não aterraria em Lisboa, mas em Monte Real, e ficou
alojado na então Diocese de Leiria (hoje Leiria-Fátima).
Além da homilia na Missa do 13 de maio, Paulo VI teve
outras seis intervenções.
A viagem foi anunciada na audiência geral de 3 de maio
de 1967 e apresentada como uma “peregrinação para
honrar Maria Santíssima e invocar a sua intercessão em
favor da paz da Igreja e do mundo”.
A peregrinação “rapidíssima” tinha um caráter
“totalmente privado”, explicou o Papa italiano aos
fiéis reunidos no Vaticano.
Em Fátima, Paulo VI recordou que foram as crianças e os
pobres os primeiros destinatários da mensagem de Fátima
e, na sua homilia, deixou uma referência aos regimes
ateus, “países em que a liberdade religiosa está
praticamente suprimida e onde se promove a negação de
Deus, como se esta representasse a verdade dos tempos
novos e a libertação dos povos”.
O Papa trouxe à Cova da Iria a sua preocupação com um
mundo em perigo por causa da corrida às armas e da fome.
“Por este motivo, viemos nós aos pés da Rainha da paz
a pedir-lhe a paz, dom que só Deus pode dar”, rezou.
Já na despedida, Paulo VI explicava que se apresentou em
Portugal como peregrino “para rezar humilde e
fervorosamente pela paz da Igreja e pela paz do mundo”.
“Maria Santíssima que, nesta terra abençoada, desde
há cinquenta anos, se tem mostrado tão generosa para com
todos aqueles que a Ela recorrem com devoção, digne-se
ouvir a Nossa ardente prece, concedendo à Igreja aquela
renovação espiritual que o Concilio Ecumênico Vaticano
II teve em vista empreender e à humanidade, aquela paz
de que ela hoje se mostra tão desejosa e necessitada”,
pediu.
As referências a Fátima neste pontificado tiveram um
momento particularmente relevante a 13 de novembro de
1964, na clausura da III sessão do Concílio Vaticano II.
Paulo VI anunciou então a decisão de enviar a Rosa de
Ouro ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima: “tão
caro não só ao povo da nobre nação portuguesa - sempre,
porém hoje particularmente, a nós caro - como também
conhecido e venerado pelos fiéis de todo o mundo
católico”.
A entrega ao Santuário foi feita a 13 de maio de 1965
pelo cardeal Fernando Cento, legado do Papa.
OC |
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O Terço
(Rosário) dos Homens não exige
nada e não cobra nada da vida pessoal dos seus
participantes, o que faz
com que seus membros se sintam livres, e a liberdade dá ao
homem o poder de ser aquilo que ele deseja ser, daí as
transformações se sucederem de modo espontâneo
causado pelo contato que os mesmos passam a ter
com
Deus por intercessão
de Maria. |
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