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Doenças
Raras: Vaticano alerta para a importância de não deixar
as pessoas «órfãs» de tratamento e de apoio |
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Fev. 28, 2018 - 12:59
Mensagem manifesta apoio a «causa urgente e
inadiável» que afeta 400 milhões de doentes em todo
o mundo.
Cidade do Vaticano, 28 fev. 2018 (Eclésia) –
O Vaticano assinalou hoje o Dia Mundial das Doenças
Raras com apelos a uma maior aposta no apoio social e na
investigação científica em benefício das pessoas
afetadas por estas patologias, e suas famílias.
Numa mensagem divulgada pelo serviço informativo da
Santa Sé, o prefeito do Dicastério para o
Desenvolvimento Humano Integral, cardeal Peter Turkson,
apontou à escassez de investimento que subsiste neste
setor, e que deixa muitas pessoas “órfãs” de
tratamento e de solidariedade.
“Se as doenças e os remédios estão órfãos, não
podemos deixar as pessoas órfãs”, sublinha o cardeal
ganês.
Atualmente, estima-se que cerca de 400 milhões de
pessoas sofrem hoje de doenças genéticas raras, sendo
que para perto de mil dessas patologias não existe ainda
qualquer estudo científico de base.
Em Portugal, de acordo com dados do Infarmed, os números
andam entre as 600 a 800 mil pessoas.
Para o cardeal Turkson, é essencial que “as
autoridades públicas dêem uma contribuição decisiva para
a pesquisa”, um esforço que deve ser empreendido
desde a mais alta esfera, “entre a Organização
Mundial da Saúde, os Estados e as grandes organizações
não-governamentais”.
O representante do Vaticano deixa também uma
interpelação “à indústria farmacêutica, para que
destine parte de seus lucros para a pesquisa das doenças
raras”.
“Trata-se realmente de uma causa urgente e inadiável”,
completou o responsável católico.
A Santa Sé liga o desafio do combate às doenças raras à
prioridade do cuidado com o ambiente, considerando que
há uma “relação entre patologias raras e a degradação
ambiental, sobretudo nas civilizações consideradas
industrializadas”.
Um contexto que, como já afirmou o Papa Francisco,
faz-se sentir de forma mais dramática “sobre as
populações mais pobres”.
Na sua mensagem, D. Peter Turkson realçou a necessidade
da Igreja Católica dar “uma atenção especial às
pessoas afetadas” por doenças raras e pediu o
“empenho” de todos os agentes católicos “em prol
dos enfermos”, quer ao nível da investigação de
novas soluções que no campo da saúde, do tratamento das
pessoas, do apoio social prestado a elas e às suas
famílias.
No último ano, ainda de acordo com dados do Infarmed
sobre a realidade portuguesa, o Serviço Nacional de
Saúde investiu noventa milhões em medicamentos para
tratar doenças raras, mais 3, 3 milhões do que em 2016.
Sobre as áreas terapêuticas que atualmente têm mais
peso, em primeiro lugar surge a oncologia, com 60 por
cento do total, seguida das doenças respiratórias (15
por cento) e da infeciologia (4 por cento).
JCP |
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O Terço
(Rosário) dos Homens não exige
nada e não cobra nada da vida pessoal dos seus
participantes, o que faz
com que seus membros se sintam livres, e a liberdade dá ao
homem o poder de ser aquilo que ele deseja ser, daí as
transformações se sucederem de modo espontâneo
causado pelo contato que os mesmos passam a ter
com
Deus por intercessão
de Maria. |
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