Não confundir o site do Terço dos Homens :
www.tercodoshomens.com.br
com o
www.tercodoshomens.org.br
que é o mesmo
www.tercodoshomensmaerainha.org.br
Este site apresenta, com exclusividade, o Terço dos
Homens rezado nas suas origens pelo primeiro tesoureiro,
um dos fundadores do grupo.
Sr. Manoel Pedral, falecido à mais de 40 anos -
ouçam
81 ANOS DE GRAÇAS E
BÊNÇÃOS
no Brasil e no mundo
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Homilia
do Papa na Quarta-feira de Cinzas |
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Fev. 14, 2018 - 16:13
O tempo de Quaresma é propício para corrigir os acordes
dissonantes da nossa vida cristã e acolher a notícia
sempre nova, feliz e esperançosa da Páscoa do Senhor. Na
sua sabedoria materna, a Igreja propõe-nos prestar
especial atenção a tudo o que possa arrefecer e oxidar o
nosso coração crente.
Múltiplas são as tentações, a que nos vemos expostos.
Cada um de nós conhece as dificuldades que deve
enfrentar. E é triste constatar, nas vicissitudes
diárias, como se levantam vozes que, aproveitando-se da
amargura e da incerteza, nada mais sabem semear senão
desconfiança. E, se o fruto da fé é a caridade – como
gostava de repetir Santa Teresa de Calcutá –, o fruto da
desconfiança é a apatia e a resignação. Desconfiança,
apatia e resignação: os demônios que cauterizam e
paralisam a alma do povo crente.
A Quaresma é tempo precioso para desmascarar estas e
outras tentações e deixar que o nosso coração volte a
bater segundo as palpitações do coração de Jesus. Toda
esta liturgia está impregnada por este sentir,
podendo-se afirmar que o mesmo ecoa em três palavras que
nos são oferecidas para «aquecer o coração crente»:
para, olha e regressa.
Para um pouco, deixa esta agitação e este correr sem
sentido que enche a alma de amargura sentindo que nunca
se chega a parte alguma. Para, deixa esta obrigação de
viver de forma acelerada, que dispersa, divide e acaba
por destruir o tempo da família, o tempo da amizade, o
tempo dos filhos, o tempo dos avós, o tempo da
gratuidade… o tempo de Deus.
Para um pouco com essa necessidade de aparecer e ser
visto por todos, mostrar-se constantemente «em vitrina»,
que faz esquecer o valor da intimidade e do
recolhimento.
Para um pouco com o olhar altivo, o comentário ligeiro e
desdenhoso que nasce de se ter esquecido a ternura, a
compaixão e o respeito pelo encontro com os outros,
especialmente os vulneráveis, feridos e até imersos no
pecado e no erro.
Para um pouco com essa ânsia de querer controlar tudo,
saber tudo, devassar tudo, que nasce de se ter esquecido
a gratidão pelo dom da vida e tanto bem recebido.
Para um pouco com o ruído ensurdecedor que atrofia e
atordoa os nossos ouvidos e nos faz esquecer a força
fecunda e criativa do silêncio.
Para um pouco com a atitude de fomentar sentimentos
estéreis e infecundos que derivam do fechamento e da
autocomiseração e levam a esquecer de sair ao encontro
dos outros para compartilhar as cargas e os sofrimentos.
Para diante do vazio daquilo que é instantâneo,
momentâneo e efêmero, que nos priva das raízes, dos
laços, do valor dos percursos e de nos sentirmos sempre
a caminho.
Para, para olhar e contemplar!
Olha os sinais que impedem de se apagar a caridade, que
mantêm viva a chama da fé e da esperança. Rostos vivos
com a ternura e a bondade de Deus, que age no meio de
nós.
Olha o rosto das nossas famílias que continuam a apostar
dia após dia, fazendo um grande esforço para avançar na
vida e, entre muitas carências e privações, não descuram
tentativa alguma para fazer da sua casa uma escola de
amor.
Olha os rostos interpeladores das nossas crianças e
jovens carregados de futuro e de esperança, carregados
de amanhã e de potencialidades que exigem dedicação e
salvaguarda. Rebentos vivos do amor e da vida que sempre
conseguem abrir caminho por entre os nossos cálculos
mesquinhos e egoístas.
Olha os rostos dos nossos idosos, enrugados pelo passar
do tempo: rostos portadores da memória viva do nosso
povo. Rostos da sabedoria operante de Deus.
Olha os rostos dos nossos doentes e de quantos se ocupam
deles; rostos que, na sua vulnerabilidade e no seu
serviço, nos lembram que o valor de cada pessoa não pode
jamais reduzir-se a uma questão de cálculo ou de
utilidade.
Olha os rostos arrependidos de muitos que procuram
remediar os seus erros e disparates e, a partir das suas
misérias e amarguras, lutam por transformar as situações
e continuar para diante.
Olha e contempla o rosto do Amor Crucificado, que
continua hoje, a partir da cruz, a ser portador de
esperança; mão estendida para aqueles que se sentem
crucificados, que experimentam na sua vida o peso dos
fracassos, dos desenganos e das desilusões.
Olha e contempla o rosto concreto de Cristo crucificado
por amor de todos sem exclusão. De todos? Sim; de todos.
Olhar o seu rosto é o convite cheio de confiança deste
tempo de Quaresma para vencer os demônios da
desconfiança, da apatia e da resignação. Rosto que nos
convida a exclamar: o Reino de Deus é possível!
Para, olha e regressa. Regressa à casa de teu Pai.
Regressa sem medo aos braços ansiosos e estendidos de
teu Pai, rico em misericórdia (cf. Ef 2, 4), que te
espera!
Regressa! Sem medo: este é o tempo oportuno para voltar
a casa, a casa do «meu Pai e vosso Pai» (cf. Jo.
20, 17). Este é o tempo para se deixar tocar o coração…
permanecer no caminho do mal é fonte apenas de ilusão e
tristeza. A verdadeira vida é outra coisa muito
diferente, e bem o sabe o nosso coração. Deus não Se
cansa nem Se cansará de estender a mão (cf. Bula
Misericordiae Vultus, 19).
Regressa sem medo para experimentar a ternura sanadora e
reconciliadora de Deus! Deixa que o Senhor cure as
feridas do pecado e cumpra a profecia feita a nossos
pais: «dar-vos-ei um coração novo e introduzirei em
vós um espírito novo: arrancarei do vosso peito o
coração da pedra e vos darei um coração de carne»
(Ez. 36, 26).
Para, olha e regressa!
Basílica de Santa Sabina, 14 de fevereiro de 2018 |
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O Terço
(Rosário) dos Homens não exige
nada e não cobra nada da vida pessoal dos seus
participantes, o que faz
com que seus membros se sintam livres, e a liberdade dá ao
homem o poder de ser aquilo que ele deseja ser, daí as
transformações se sucederem de modo espontâneo
causado pelo contato que os mesmos passam a ter
com
Deus por intercessão
de Maria. |
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